FILMES NO CINEMA

Oscar 2026 | Academia adiciona regra sobre Inteligência Artificial Generativa

Publicado em 21/04/25 18:00

A Academia instituiu novas regras para o Oscar 2026 e elas incluem uma mudança a respeito do uso de Inteligência Artificial Generativa em filmes. A partir de agora o uso de IA não influenciará as chances de indicação.

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A regra exata diz o seguinte: "Em relação à Inteligência Artificial Generativa e outras ferramentas digitais utilizadas na produção do filme, as ferramentas não contribuem nem prejudicam as chances de obter uma indicação. A Academia e cada órgão julgarão a conquista levando em consideração o grau em que um ser humano esteve no cerne da autoria criativa ao escolher o filme a ser premiado".

A decisão foi tomada em conjunto pelos membros da Academia e pelo Conselho de Ciência e Tecnologia da Academia.

Vale lembrar que o uso de IA foi uma polêmica recente, envolvendo filmes indicados ao Oscar 2025. Produções como Duna: Parte 2, O Brutalista, Emilia Peréz e Um Completo Desconhecido, por exemplo. Mas isso não quer dizer que os filmes foram inteiramente gerados por IA, mas sim apenas alguns de seus aspectos.

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Ferramentas de IA também podem ser encontradas em softwares de criação de conteúdo amplamente utilizados, como o CopyCat, um recurso do sistema de composição Nuke, usado em Duna: Parte Dois. Nesse caso, um modelo de aprendizado de máquina foi usado para identificar e replicar o tom azul nos olhos dos atores que interpretavam os Fremens e, ao fazer isso, economizou "centenas de horas" de trabalho, segundo a entrada do VES.

Outro caso de uso de IA foi no filme O Brutalista, que o diretor do longa, Brady Corbet, emitiu um comunicado explicando que a ferramenta de áudio Respeecher "foi usada apenas para editar diálogos em húngaro, especialmente para refinar certas vogais e letras para precisão. Nada na língua inglesa foi mudado", ele ainda adicionou que as atuações de Adrien Brody Felicity Jones são completamente deles. 

A ferramenta Respeecher também foi identificada em Emilia Pérezalém da ferramenta que usa IA, Audio Shake, usada para separar a voz de Maria Callas de suas gravações da década de 60, para serem usadas em sua cinebiografia, Maria. 

 

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Fonte: Omelete // Felipe Vinha

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