Robert Eggers não tem planos de dirigir filmes situados no presente. Em entrevista ao Rotten Tomatoes, o diretor de Nosferatu e A Bruxa comentou como seu cinema está melhor relacionado ao passado ao invés de cenários contemporâneos.

"A ideia de filmar um carro me deixa doente, e a ideia de filmar um celular é mortal", afirmou Eggers na conversa. "Fazer uma história contemporânea envolve filmar um celular, o que é a vida, então não."

Ainda no assunto, o diretor revelou o seu limite na linha do tempo do mundo. "Eu talvez possa potencialmente fazer algo nos anos 1950, mas algo antes da Segunda Guerra Mundial é mais convidativo para a minha imaginação."

Eggers no momento tem dois filmes confirmados para produção, incluindo uma sequência de Labirinto e Werewulf, um filme sobre lobisomens.

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Um dos primeiros clássicos do terror, Nosferatu foi lançado em 1922 com direção do lendário F.W. Murnau e tinha Max Schreck no papel do Conde Orlok. Uma adaptação então não-autorizada de Drácula de Bram Stoker, o filme mostra o vampiro perseguindo Ellen, a esposa de um corretor chamado Thomas que tem o azar de ser enviado para seu castelo com o intuito de ajudar o Conde a adquirir uma mansão na cidade alemã de Wisborg, onde ele mora com a mulher.

O filme se tornou um dos maiores e mais importantes do cinema, e ganhou um remake pelo grande cineasta Werner Herzog nos anos 1970. Agora, Robert Eggers (O Farol, A Bruxa e O Homem do Norte) se tornou o mais novo diretor a adaptar Nosferatu, um filme que ele descreve como o projeto de sua vida.

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No remake de Nosferatu, a jovem Ellen (Lily-Rose Depp) e o seu marido, o incauto corretor Thomas (Nicholas Hoult), se tornam a obsessão do vampiro centenário do título, vivido agora por Bill Skarsgard. O elenco ainda conta com Willem Dafoe e Aaron Taylor-Johnson.

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Nosferatu já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

Fonte: Omelete // Pedro Strazza