O caso criminal contra Alec Baldwin, que foi acusado de homicídio culposo por conta do incidente no set do faroeste Rust que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, chegou ao fim. Como noticiou o Deadline, a promotoria do estado do Novo México (EUA), onde ocorreu o caso, retirou o seu último recurso contra o ator.

Em novembro, o julgamento do caso foi interrompido por uma alegação de evidência suprimida, que levou a corte do Novo México a anular a validade de qualquer veredito contra Baldwin. Desde então, a promotora Karri Morrissey tem tentado reviver o caso com um recurso, mas o próprio escritório da promotoria do estado já havia anunciado que não tinha intenção de continuar com a litigação.

Diante da hesitação de seus próprios chefes, Morrissey retirou o seu recurso oficialmente na tarde de ontem (23). Luke Nikas e Alex Spiro, advogados de Baldwin, reagiram: "A decisão de hoje prova de uma ver por toda o que estamos dizendo desde o início: que esta foi uma tragédia terrível, mas Alec Baldwin não cometeu nenhum crime".

Apesar da declaração categórica dos advogados, o ator ainda não está totalmente inocentado do caso. Embora as acusações criminais tenham sido resolvidas, as cortes civis da Califórnia e do Novo México ainda estão tramitando outros casos relacionados à morte de Hutchins.

"Armas nunca mais deveriam entrar em um set de filmagens", diz diretor de Rust

Em 2021, durante as filmagens de uma cena de Rust, a arma portada por Baldwin - que deveria estar carregada somente de balas de festim - disparou um projétil real, que feriu o diretor Joel Souza e matou a cinematógrafa Hutchins.

Em abril deste ano, a armeira que estava de plantão no set (profissional cuja função é lidar com armas de fogo utilizada nas gravações, incluindo as medidas de segurança necessárias) foi condenada a 18 meses de prisão por seu papel no incidente.

 

Fonte: Omelete // Caio Coletti