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Russell Brand é processado por estupro e agressão pela polícia de Londres

Publicado em 04/04/25 11:00

O ator e comediante Russell Brand acaba de ser processado pela polícia metropolitana de Londres por estupro, agressão sexual e agressão indecente. As investigações começaram há 18 meses e só agora se tornaram um processo legal.

A investigação começou após alegações relatadas pelo Channel 4 e pelo The Sunday Times, e são relacionadas a quatro mulheres diferentes. A alegação diz que Brand estuprou uma mulher em Bournemouth em 1999, agrediu indecentemente uma mulher em 2001 em Westminster, estuprou oralmente e agrediu sexualmente uma mulher em Westminster em 2004, e entre 2004 e 2005 agrediu sexualmente uma mulher, também em Westminster.

Entenda o caso

Há uma semana, o Sunday Times publicou uma reportagem em que quatro mulheres acusavam Brand de estupro e violência sexual. Os crimes teriam acontecido entre 2006 e 2013, e uma das vítimas alega que tinha apenas 16 anos na época, enquanto ele tinha 30.

Segundo essa mulher, os dois tiveram um relacionamento “emocional e sexualmente abusivo” e, além de obrigá-la a ter relações sexuais com ele à força, ela diz que ele tirou o preservativo durante o sexo, sem o consentimento dela. O relato ainda menciona que ele a chamava de “criança” e pedia para que lesse trechos de Lolita, de Vladimir Nabokov. O livro segue um homem de meia-idade que sente um amor obsessivo por uma criança de 12 anos.

Outra suposta vítima disse que foi estuprada pelo comediante em 2012, na casa dela. Já uma terceira mulher, que trabalhava com ele em Los Angeles, disse que Brand a agrediu sexualmente em 2013, e a ameaçou para que ela não contasse a ninguém.

Esse tipo de acusação contra Brand não é novidade. No documentário Russell Brand: In Plain Sight, o comediante Daniel Sloss afirmou que histórias como essa circulavam há tempos, "variando os níveis de gravidade""Sei que há muitos, muitos anos as mulheres têm alertado umas as outras sobre Russell", disse, acrescentando ter ouvido rumores dessa natureza na presença de Brand, em bares com agentes e promotores. "Mais tarde ele estaria em um filme, em uma série ou apresentando alguma coisa. Ele ainda estava empregado."

Antecipando a publicação da reportagem e o documentário, Brand gravou um vídeo negando todas as acusações, chamando-as de "um ataque coordenado".

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Fonte: Omelete // Matheus Fiore

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