A Alemanha selecionou The Seed of the Sacred Fig, do diretor dissidente iraniano Mohammad Rasoulof, para representar o país na corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional na premiação de 2025. O longa ganhou o prêmio especial do juri no Festival de Cannes neste ano.

The Seed of the Sacred Fig é denúncia ferrenha contra regime iraniano | Veja crítica no Chippu

Rasoulof se qualificou para a seleção, porque o filme é uma co-produção iraniano-franco-alemã e porque ele, agora, é residente na Alemanha, tendo fugido do Irã no início deste ano para escapar de uma sentença de prisão de oito anos. O filme está proibido de ser exibido e foi banido do Irã, dado o ativismo de Rasoulof contra o regime de Teerã; por esta razão, também, o filme jamais teria sido escolhido pelo governo para representar o Irã no Oscar.

Pela sinopse oficial do filme, o juiz de instrução Iman luta contra a paranoia em meio à agitação política em Teerã. Quando sua arma desaparece, ele suspeita de sua esposa e de suas filhas, impondo medidas draconianas que desgastam os laços familiares.

Em 2024, o Oscar consagrou Oppenheimer, de Christopher Nolan, como filme do ano. Godzilla Minus One fez história como o primeiro indicado e vencedor da franquia em mais de 70 anos. Outro marco foi a segunda vitória de um filme de Hayao Miyazaki no Studio Ghibli.

 

Fonte: Omelete // Caio Sandin