FILMES NO CINEMA

James Cameron quer fazer filme do livro Fantasmas de Hiroshima

Publicado em 16/09/24 22:00

James Cameron vai produzir um filme baseado no próximo livro de Charles PellegrinoGhosts of Hiroshima (Fantasmas de Hiroshima, em tradução livre). Esta obra será combinada com o livro O Último Trem de Hiroshima, de 2015, para criar um longa que Cameron descreve como uma "experiência grande para o cinema, sem qualquer perda". Este será o primeiro projeto de Cameron fora da franquia Avatar desde Titanic.

Em uma declaração para a Deadline, Cameron expressou seu entusiasmo pelo projeto: “É um assunto que sempre quis transformar em filme, algo com o qual estive lutando para descobrir como fazer ao longo dos anos.” Ele revelou ainda que conheceu Tsutomu Yamaguchi, um sobrevivente de Hiroshima e Nagasaki, pouco antes da morte dele. "Ele estava passando o bastão de sua história pessoal para nós, então eu tenho que fazer isso. Não posso virar as costas para isso", disse Cameron.

O filme, que se chamará Last Train From Hiroshima (O Último Trem de Hiroshima, em tradução livre) terá como foco a história real de um japonês que sobreviveu à explosão atômica em Hiroshima, embarcou em um trem para Nagasaki e também sobreviveu à explosão nuclear nessa cidade. O livro Fantasmas de Hiroshima será publicado em agosto de 2025, no 80º aniversário do bombardeio.

Cameron, que já abordou o tema do medo da guerra nuclear em filmes como O Exterminador do Futuro e O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, falou sobre como sua preocupação com a questão remonta à sua infância, quando acompanhou a Crise dos Mísseis de Cuba:

"Esse tema sempre esteve na minha mente, e agora, com este filme, espero transmitir a experiência única e angustiante dos sobreviventes para as futuras gerações".

Cameron afirmou que vai filmar o filme, assim que o calendário da franquia Avatar permitir. O Caminho da Água faturou US$ 2.3 bilhões nas bilheterias mundiais, e já está disponível no Disney+. O terceiro filme tem previsão para estrear em 2025, enquanto o quarto deve chegar só em 2029.

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Fonte: Omelete // Caio Sandin

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