Neusa Borges

Neusa Maria da Silva Borges (Florianópolis, 8 de março de 1942) é uma atriz e cantora brasileira. Artista profícua, é reconhecida como uma das maiores atrizes do país e uma das expoentes da cultura afro-brasileira. Borges é ganhadora de vários prêmios, incluindo um APCA, um Prêmio Contigo! de TV e um Troféu Kikito do prestigiado Festival de Gramado, além de ter sido indicada a um Prêmio Qualidade Brasil.

Borges fez sua estreia profissional na peça Hair (1969), montagem do musical da Broadway que lhe rendeu muitos elogios e um prêmio de revelação. Desde então, tornou-se uma operária do teatro integrando diversas produções de aclamação da crítica. No teatro, destacou-se em A Capital Federal (1972), A Parede (1973), Mariquinha e José de Souza Leão (1974), Inferno e Sertão (1976), São Jorge Contra os Invasores da Lua (1976), A Ópera do Malandro (1978) e Tempo Bom (1980).

Na televisão, sua estreia ocorreu em 1972 em uma participação na novela Vitória Bonelli, da TV Tupi. Em telenovelas, Borges teve personagens importantes em Escrava Isaura (1976), Sinhazinha Flô (1977), Dancin' Days (1978), Carmem (1987), De Corpo e Alma (1992), pela qual recebeu um APCA, Quatro por Quatro(1994), A Indomada (1997), O Clone (2001), América (2005), Araguaia (2011), A Vida da Gente (2011) e Salve Jorge (2012). No entanto, nas séries, em especial de comédia, também ganhou destaque, como em Casa de Irene (1983), Rosa dos Rumos (1990), Sob Pressão (2019), Auto Posto (2020), Encantado's (2022) e Histórias (Im)Possíveis (2023).

No cinema, fez seu primeiro trabalho no romance A Moreninha (1970), mas ganhou maior reconhecimento no drama erótico A Carne (1955). Borges é reconhecida pela versatilidade, tendo atuado nos mais diversos gêneros, com destaque em Bacalhau (1975), Um Crime Nobre (2001), Uma Vida em Segredo (2001), O Herói (2004), Polaróides Urbanas (2008) e Mussum, o Filmis (2023), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo Festival de Gramado.