
Lidia Brondi Rezende Mendes (Campinas, 29 de outubro de 1960) é uma psicóloga e ex-atriz brasileira. Foi uma das grandes musas dos anos 70 e 80, sendo estrela de grandes produções da época, e um nome bastante influente na arte e cultura desse período.
Iniciou sua carreira na década de 1970 no programa infantil Márcia e Seus Problemas (1975), no entanto tornou-se conhecida nos anos seguintes por estrelar novelas de grande sucesso. Brondi é ganhadora de vários prêmios, incluindo um APCA e um Prêmio Mambembe.
Após sua estreia em Márcia e Seus Problemas (1975), fez testes e logo foi aprovada para atuar em telenovelas da TV Globo, onde se consolidou como uma das grandes atrizes de sua geração. Sua primeira telenovela foi a revolucionária O Grito (1975), onde interpretou a jovem idealista Estela. Prosseguiu sua carreira com outros papéis e foi reconhecida pela crítica por sua atuação em Espelho Mágico (1977), pela qual recebeu o Troféu APCA de Melhor Atriz Revelação da televisão naquele ano. No entanto, adquiriu o sucesso absoluto com o papel da órfã Vera Lúcia no clássico Dancin' Days (1978).
Em 1980, fez sua estreia no cinema com o filme Perdoa-me por Me Traíres, de Braz Chediak. Seu filme de maior sucesso foi a adaptação de O Beijo no Asfalto, em 1981, de Bruno Barreto. No início da década de 1980, foi destaque em novelas como Baila Comigo (1981), O Homem Proibido (1982), Final Feliz (1982) e Transas e Caretas (1984). No teatro, fez sua estreia também em 1980, com o espetáculo infantil Passageiros da Estrela. Em 1981, Lídia foi eleita pelo Troféu Mambembe como atriz revelação pela peça Calúnia, a qual recebeu elogios da crítica.
Na segunda metade dos anos 1980, Lídia se consolidaria como uma das atrizes mais bem sucedidas de sua geração, atuando no período em três telenovelas que estão entre os dez maiores sucessos da história do gênero no paísː Roque Santeiro (1985), na qual interpretou Tânia Malta, a filha do Coronel Sinhozinho Malta (Lima Duarte); Vale Tudo (1988), no papel de Solange Duprat; e Tieta (1989), em que incorporou Leonora, enteada da personagem-título. Em 1990, atuou em sua última novela, Meu Bem, Meu Mal. Após atuar na peça “Parsifal” (1992), Lídia retirou-se do meio artístico, cursou faculdade de Psicologia e, após formada, passou a atuar como psicóloga num consultório próprio, em São Paulo.