José Joffily Bezerra Filho (João Pessoa, 27 de novembro de 1945), mais conhecido como José Joffily, é um diretor, roteirista, produtor e, eventualmente, ator brasileiro.
Nascido na Paraíba em 1945 e criado no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito pela UERJ. É mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi professor, durante vinte anos, no Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.
Trabalhou como fotógrafo freelancer para diversas revistas, entre elas O Cruzeiro, Realidade e Placar. Começou sua carreira cinematográfica dirigindo curtas em 1977, com "Praça Tiradentes" e "Alô Tetéia". Alcançou destaque depois da repercussão de seus curtas-metragens "Galeria Alaska" e "Copa mixta", ambos de 1979.
Em 1981 fundou a produtora Coevos filmes, com a qual passou a produzir seus projetos audiovisuais. Fez alguns trabalhos como ator, como em Bete Balanço, em 1984.
Ficou famoso após o lançamento do longa "A Maldição do Sanpaku" (1991), e se estabeleceu como cineasta no premiado "Quem Matou Pixote?" (1996), vencedor de três Kikitos em Gramado: Melhor Filme, Roteiro e Troféu do Público. Em 2009, dirigiu "Olhos azuis" que recebeu os prêmios de melhor filme, melhor roteiro, melhor atriz, melhor ator codjuvante, melhor som e melhor montagem no Festival Paulínia de Cinema de 2009. A partir dos anos 2000 passou a intercalar filmes de ficção e documentário.
Entre 1999 e 2000 foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas, a ABRACI.
Filho do político, empresário e historiador paraibano, José Joffily Bezerra de Mello. O livro do pai "Anayde Beiriz" (no qual, destaca os aspectos trágicos e simultaneamente românticos da Revolução de 1930) foi a inspiração para o filme Parahyba Mulher Macho, de 1983.
É pai de Isabel Joffily, também cineasta. É primo do diretor Felipe Joffily.