Giulia Gam

Giulia Daysi Gam (Perúgia, 28 de dezembro de 1966) é uma atriz brasileira, nascida na Itália. Prolífica no cinema, teatro e televisão desde o início da década de 1980, ela é particularmente conhecida por seus retratos de mulheres emocionalmente problemáticas. Ela é ganhadora de inúmeros prêmios, incluindo três Prêmios APCA, dois Troféus Imprensa, dois Prêmios Qualidade Brasil, e um Prêmio Extra, além de receber indicação para um Prêmio Guarani.

Giulia iniciou sua carreira profissional em uma montagem de Romeu e Julieta aos quinze anos na companhia do diretor Antunes Filho, com quem percorreu grandes turnês mundiais com o grupo de teatro, ganhando o Prêmio APCA por sua performance. Sua estreia na televisão se deu em Mandala, novela do horário nobre da TV Globo, em 1987. Logo recebeu aclamação por sua atuação e venceu o Troféu Imprensa e o seu segundo Prêmio APCA por este trabalho. Em seguida passou a interpretar consecutivas protagonistas marcantes, como em O Primo Basílio (1988), Que Rei Sou Eu? (1989), Fera Ferida (1993) e Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998).

Em 2003 alcançou consagração na teledramaturgia brasileira com a personagem mais marcante de sua carreira, a Heloísa de Mulheres Apaixonadas, a qual sofre com ciúmes e a obsessão por seu marido, levando-a a atitudes drásticas. Por sua performance de intensa carga emocional, ela venceu os principais prêmios do país, incluindo o Troféu Imprensa, o Prêmio Qualidade Brasil e o Prêmio Extra de Televisão. Depois do sucesso como Heloísa, ficou conhecida por interpretar personagens complexos e de emocionalmente instáveis, como a presidiária Diva em A Favorita (2008), a sofrida Bruna em Ti Ti Ti (2010), a mãe desnaturada Bárbara Ellen em Sangue Bom (2013), e a vilã Carlota de Boogie Oogie (2014).