Eliane Teresinha Giardini (Sorocaba, 20 de outubro de 1952) é uma atriz e diretora brasileira. Artista versátil e de grande reconhecimento da crítica, iniciou sua carreira nos palcos da USP e, mais tarde, tornou-se popular na televisão por suas personagens intensas. Giardini é ganhadora de vários prêmios, incluindo um APCA, três Prêmios Qualidade Brasil e um Governador do Estado, além de ter recebido indicações para um Grande Otelo e dois Prêmios Guarani.
Giardini fez sua estreia profissional na peça Boca de Ouro (1972), clássico de Nelson Rodrigues, embora tenha feito alguns trabalhos amadores anteriormente. Desde então, tornou-se uma assídua no teatro integrando diversas companhias teatrais e atuando em peças de aclamação da crítica. No teatro, destacou-se em Na Carreira do Divino (1979), A Aurora da Minha Vida (1981), Com a Pulga Atrás da Orelha (1984), A Fera na Selva (1991), Memória da Água (2001), Tarsila (2004), Édipo Rei (2012) e, a mais recente, Intimidade Indecente (2022).
Na televisão, sua estreia ocorreu em 1982 como protagonista da telenovela Ninho da Serpente, da Band TV. Em telenovelas, Eliane teve personagens importantes em Vida Roubada (1984), Uma Esperança no Ar (1985), Helena (1987) e Felicidade (1991). Mas, foi no papel de "Dona Patroa" em Renascer (1993) que realmente ficou conhecida pelo público. Destacou-se ainda em Explode Coração (1995), A Indomada (1997), Andando nas Nuvens (1999), O Clone (2001), pela qual foi eleita melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte, América (2005), Caminho das Índias (2009), Tempos Modernos (2010), Avenida Brasil (2012), Amor à Vida (2013), Êta Mundo Bom! (2016), O Outro Lado do Paraíso (2017), Órfãos da Terra (2019) e Terra e Paixão (2023).
No cinema, fez seu primeiro trabalho no drama O Salário da Morte (1971), produzido por seu tio W.J. Solha, mas ganhou maior reconhecimento no romance O Amor Está no Ar (1997), pelo qual recebeu o prestigiado prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado. Giardini é reconhecida por sua versatilidade, tendo atuado nos mais diversos gêneros, com destaque em Sonhos Tropicais (2001), Olga (2004), sendo indicada ao Grande Otelo por esse último, Chatô, o Rei do Brasil (2015), A Fera na Selva (2017) e Deslembro (2019), pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival do Rio.