Diogo Vilela

Diogo Vilela, nome artístico de José Carlos Monteiro de Barros (Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1957), é um ator e comediante brasileiro. Vilela ganhou reconhecimento por suas performances em programas humorísticos e no teatro, que o tornaram muito popular no país. Ele ganhou vários prêmios, incluindo dois Prêmios APCA, três Prêmios Shell, e um Prêmio Mambembe, além de ter recebido indicações para quatro Prêmios Qualidade Brasil.

Vilela iniciou sua carreira ainda na infância, em 1969, atuando na novela A Ponte dos Suspiros, com apenas doze anos. À época, ele já trabalhava com teatro amador, mas sua estreia profissional ocorreu em 1976 na peça O Último Carro, de João das Neves. Em 1973 voltou a atuar na televisão na novela O Semideus, desde então passou a fazer trabalhos recorrentes em telenovelas, sobretudo da TV Globo, das quais se destacou como o tímido Kiko Leone em Guerra dos Sexos (1983) e o dissimulado Leonardo Raposo em Sassaricando (1987). Entre 1988 e 1990, ele fez parte do elenco do humorístico TV Pirata, onde se popularizou na comédia e se saiu vencedor Prêmio APCA de melhor comediante masculino, em 1990.

Em 1996 protagonizou o espetáculo Metralha, onde interpretou Nélson Gonçalves. Por esse trabalho, ele foi aclamado pela crítica e recebeu seu primeiro Prêmio Shell de melhor ator. Em 1998 voltou a ser ovacionado pelo trabalho na peça Diário de um Louco, que lhe rendeu diversos prêmios, incluindo seu segundo Prêmio Shell de melhor ator e o Prêmio Mambembe de melhor ator. Em 1999 ganhou destaque na televisão como o vidente Uálber Canedo na novela Suave Veneno e também pelo trabalho na minissérie O Auto da Compadecida, como o padeiro Eurico. Em 2005 foi elogiado pela atuação no filme de comédia O Coronel e o Lobisomem, no qual ele interpretou o Coronel Ponciano. Por esse trabalho, foi indicado ao Prêmio Qualidade Brasil de melhor ator de cinema. Já em 2006 foi reverenciado pela performance no espetáculo musical Cauby! Cauby!, onde ele protagoniza como o cantor Cauby Peixoto. Graças ao sucesso de sua interpretação, ele foi agraciado com seu terceiro Prêmio Shell de melhor ator, além de receber mais um Prêmio APCA, dessa vez como melhor ator de teatro.

Entre 2007 e 2009, foi um dos protagonistas do seriado Toma Lá, Dá Cá, como o dentista Arnaldo Moreira. O seriado fez muito sucesso e rendeu ao ator indicações ao Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Ator Cômico por três anos consecutivos. Após o fim da série, Vilela reduziu seus trabalhos na televisão e se dedicou mais ao teatro. Ainda esteve no elenco da novela Aquele Beijo (2011) e do seriado Pé na Cova (2014–16). Em 2016, ele foi novamente aclamado no teatro musical pela peça Sim, Eu Aceito, recebendo o Troféu Nelson Rodrigues. Em 2020 voltou à televisão para integrar o elenco do humorístico Zorra.