Dina Sfat

Dina Sfat, nome artístico de Dina Kutner (São Paulo, 28 de outubro de 1938 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1989), foi uma atriz brasileira, de origem judaica. Estreou no cinema em 1966 no filme O Corpo Ardente; no entanto, a consagração veio com Três Histórias de Amor, eleita 'revelação feminina' no Festival de Cinema de Cabo Frio. Além disso, destacou-se no longa Os Deuses e os Mortos, garantindo o prêmio de 'Melhor Atriz' no Festival de Brasília, algo que voltaria a se repetir pela sua atuação em O Homem do Pau-brasil, mas pela categoria de 'Melhor Atriz Coadjuvante'. Na obra A Culpa, Sfat foi eleita 'Melhor Atriz' pelo Prêmio Air France.

Sfat chegou na televisão em 1966 na telenovela Ciúme, na Rede Tupi. No entanto, sua primeira consagração veio na década de 1970, sendo eleita 'Melhor Atriz' três vezes pelo Troféu Imprensa (Chica Martins em Fogo sobre Terra, Risoleta em Saramandaia e Paloma Gurgel em Os Gigantes), além de duas indicações a mesma premiação (Helô em Assim na Terra como no Céu e Zarolha em Gabriela). Além disso, também foi eleita 'Melhor Atriz' pelo Prêmio APCA no papel de Fernanda em Selva de Pedra.

Em 2009, por iniciativa de sua amiga e também atriz Itala Nandi, foi criado o Prêmio Dina Sfat, para homenagear atrizes que tenham o mesmo perfil [de Dina Sfat]: grandes intérpretes, mães dedicadas, mulheres engajadas politicamente.