Débora Duarte

Débora Susan Sanches Duke (São Paulo, 2 de janeiro de 1950) é uma atriz e poetisa brasileira. Iniciou sua carreira de atriz ainda na infância, atuando em diversos programas de televisão, onde construiu uma sólida carreira e tornou-se uma das atrizes mais prestigiadas do país. Ela ganhadora de vários prêmios, incluindo quatro Prêmios APCA, um Troféu Imprensa e um Troféu Roquette Pinto, além de ter sido premiada no prestigiado Festival de Cinema de Recife.

Filha do casal de atores Marisa Sanches e Lima Duarte, ela esteve dentro dos estúdios de televisão desde a sua infância. Débora começou a atuar em pequenas participações como criança em programas de televisão. Seu primeiro grande papel na televisão se deu na novela Gutierritos, o Drama dos Humildes (1964), na TV Tupi. Desde então, passou a ser recorrente em produções da emissora na década de 60 e 70, com destaque em Quem Casa com Maria? (1964), A Outra (1965), Beto Rockfeller (1968), pela qual foi premiada com o Troféu Imprensa, O Décimo Mandamento (1968), João Juca Jr.(1969), As Bruxas (1970) e O Profeta (1977), uma das últimas produções notórias da extinta emissora Rede Tupi.

No entanto, foi na TV Globo que Débora ganhou maior repercussão nos anos recentes. Sua estreia na emissora ocorreu em Bicho do Mato (1972) no papel da mocinha "Ruth". Duarte é conhecida por sua versatilidade de atuação, interpretando personagens de múltiplas facetas. Entre seus trabalhos notórios, incluem-se ainda Carinhoso (1973), Pecado Capital (1975), Coração Alado (1980), Padre Cícero(1984), Anarquistas, Graças a Deus (1984), Corpo a Corpo (1984), sendo eleita melhor atriz pelo Prêmio APCA por estes três últimos, Sonho Meu (1993), Explode Coração (1995), Terra Nostra (1999), sendo novamente premiada com um APCA, Canavial de Paixões (2003), Paraíso Tropical (2007), Tempos Modernos (2010), Lado a Lado (2012) e Um Lugar ao Sol (2021).

No teatro, sua estreia profissional foi em O Sistema Fabrizzi (1966), que lhe valera o prêmio de atriz revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Destacou-se ainda por protagonizar diversos espetáculos, como Vagas para Moças de Fino Trato (1976), A Venerável Madame Goneau (1984), Vida de Artista (1988), pela qual recebeu mais um APCA, Procura-se um Tenor (1992), Liberdade para as Borboletas (2005), Misery (2005), A Ratoeira (2008) e Adorável Desgraçada (2010).