Débora Bloch (Belo Horizonte, 29 de maio de 1963), é uma atriz e diretora brasileira prolífica no teatro, televisão e cinema desde o início da década de 1980. É conhecida por sua versatilidade em seus papéis que variam entre a comédia e o drama. É ganhadora de vários prêmios, incluindo quatro Prêmios APCA, um Troféu Imprensa, um Prêmio Shell, e dois Prêmios Qualidade Brasil, além de ter recebido uma indicação ao Grande Otelo e três indicações ao Prêmio Guarani.
Após estudar atuação no Teatro Ipanema, Débora iniciou sua carreira com personagens no teatro e na televisão. Logo no início de seus trabalhos na televisão, alcançou um grande papel em uma novela do horário nobre, Sol de Verão, em 1982, ganhando o Prêmio APCA e sendo indicada ao Troféu Imprensa de revelação do ano por sua performance. Ela conquistou sua primeira aclamação da crítica no cinema em 1984, com suas atuações nos filmes Bete Balanço e Noites do Sertão, o qual lhe rendeu prêmios nos principais festivais de cinema do país, incluindo o Festival de Gramado e o Festival de Brasília.
Bloch foi consagrada no humor com seus personagens variados no programa TV Pirata, que foi líder de audiência entre 1988 e 1992. Voltou às novelas em 1996 como a vilã Teodora em Salsa e Merengue, sendo novamente aclamada por sua atuação, a qual lhe rendeu o Troféu Imprensa de Melhor Atriz. Em 2010, foi indicada pela Academia Brasileira de Cinema ao Grande Otelo de Melhor Atriz por sua atuação em À Deriva. Ela também alcançou sucesso com suas personagens na televisão em Caminho das Índias (2009), Cordel Encantado (2011), Avenida Brasil (2012), Sete Vidas (2015) e mais recentemente em Segunda Chamada (2019–2021), que lhe rendeu seu quarto Prêmio APCA.
Recentemente, interpretou a firme e egoísta Deodora, esposa do coronel Tertúlio Aguiar (personagem de José de Abreu) e uma das antonistas da novela das seis Mar do Sertão (2022-2023), repetindo o papel em No Rancho Fundo.