Barbara Paz

Bárbara Raquel Paz (Campo Bom, 17 de outubro de 1974) é uma atriz, diretora e produtora brasileira. Iniciou sua carreira de atriz no teatro, e tornou-se mais conhecida por seus papéis como mulheres complexas e emocionalmente instáveis na televisão. Paz é ganhadora de vários prêmios, incluindo quatro Grandes Otelo, dois Prêmios Guarani e um Kikito do Festival de Gramado, além de ter recebido indicações para um APCA, dois Prêmios Qualidade Brasil, um APTR e um Prêmio Shell.

Paz fez sua estreia profissional na peça Memórias da Infância (1997), mas ganhou maior notoriedade em uma montagem de O Gato de Botas (1999). Desde então, possui uma prolífica carreira nos palcos, destacando-se em produções elogiadas pela crítica, como em A Importância de Ser Fiel (2002), Vestir o Pai (2003), Madame de Sade (2005), Às Favas com os Escrúpulos (2008), Hell (2010), Vênus em Visom (2014), pela qual foi indicada ao Prêmio APTR e Shell, e Gata em Telhado de Zinco Quente (2016), pela qual foi indicada ao Prêmio APCA e Qualidade Brasil.

Na televisão, sua estreia foi no programa Ô... Coitado! (2000), no SBT, e ganhou repercussão ao vencer o reality show Casa dos Artistas (2001). Em telenovelas, fez sua estreia como protagonista-título em Marisol (2002) e teve papéis importantes em Cristal (2006) e Maria Esperança (2007), novamente como papel-título. Mas foi em Viver a Vida (2009) que ganhou aclamação da crítica como uma jovem alcoólatra. Destacou-se ainda em Morde & Assopra (2011), Amor à Vida (2013), A Regra do Jogo (2015), O Outro Lado do Paraíso (2017) e Além da Ilusão (2022).

No cinema, sua estreia foi no curta-metragem De Cara Limpa (2000). Em seguida, fez algumas participações menores até ser premiada no Festival de Gramado como Melhor Atriz pelo curta Produto Descartável (2003). Paz é reconhecida pela versatilidade, tendo atuado nos mais diversos gêneros, com destaque em Manual Para Atropelar Cachorro (2005), Gata Velha Ainda Mia(2013), Meu Amigo Hindu (2016), Por que Você Não Chora? (2021) e A Porta ao Lado (2023). Consagrou-se como diretora com seu premiado documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou (2019), escolhido para representar o Brasil no Oscar de melhor filme internacional em 2020.